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O enorme desafio de “mudar a chave”

  • Thomas Lanz
  • 9 de abr.
  • 3 min de leitura



Há pouco encerrei uma conversa telefônica com um conhecido sócio  de  uma empresa exportadora de insumos para a indústria alimentícia que exporta para o mercado europeu. A partir do momento  em que os Estados Unidos impuseram sus novas taxas de importação,  houve uma reação imediata de cautela por parte dos clientes estrangeiros desta empresa.  

Tomados pela incerteza e imprevisibilidade, eles  colocaram a maioria dos pedidos na modalidade "on hold " (compasso de espera), deixando o meu interlocutor sem saber o que fazer. Com as  incertezas aumentando cada vez mais  é difícil apontar as flechas” para os alvos corretos.  Aqueles que até agora eram razoavelmente  estáveis,  previsíveis, passaram a se tornar  grandes incógnitas.  A verdade é que este momento que estamos vivenciando não é novo.  As incertezas se acentuaram muito após a pandemia e agora é parte do nosso dia a dia   mergulhar nas mais diferentes  reflexões  em torno de muitos assuntos ligados à sustentabilidade, política econômica e fiscal, conflitos regionais, questões sociais e assim por diante. Conflitos distantes nos afetam sim.  Basta olharmos ao nosso redor e ver que a guerra Russo - Ucraniana   afeta o fornecimento de muitos insumos para a agricultura como fosfatos e hidrogenados. O conflito do Oriente Médio  volatiza mais os preços do petróleo, o custo da logística entre outros. Novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e consequentemente revidadas por seus parceiros comerciais  estão causando uma hecatombe  no mundo dos negócios. A guerra econômica Sino - Americana   traz grandes pontos de interrogação para o negócio da agricultura por exemplo. Como irá se comportar o mercado da soja e demais grãos?  

  A tendência do afrouxamento da aliança norte americana com a União Europeia trará que consequências para o Brasil? Será que haverá uma aceleração nas discussões dos acordos bilaterais entre nosso país e o Velho Mundo? As nossas chances de exportação aumentarão ou retrocederão?    

  Como empresários,  não podemos ficar de braços cruzados e aguardar os diferentes desdobramentos para tomar decisões  Precisamos aproveitar o momento para revisitar  nossa empresa por inteiro, a partir de nossos mercados locais, linhas de produtos, desenvolvimentos, processos administrativos,  Tecnologia da Informação, Governança , Pesquisa e Desenvolvimento e assim por diante. Precisamos detectar onde podemos nos fortalecer e agregar mais valor através de nossa linha de produtos objetivando o fortalecimento dos laços com nossos clientes e mercados. Porque não pensar em novos mercados dentro do Brasil e,  uma vez que a poeira assente  positivamente no cenário mundial,  reaquecer   o comércio internacional?

Importante é trabalhar nos custos e na competitividade de nossas linhas de produtos. Somos tecnologicamente competitivos? O quanto os aspectos de inovação tecnológica não se tornam entraves para nossas conquistas no exterior? Inovamos e agregamos valor efetivo aos nossos produtos?

Uma coisa é certa - enfrentaremos  dificuldades em relação à economia mundial na qual estamos inseridos. Isto não deveria nos abalar e sim ser um estímulo para o desenvolvimento de nossa agricultura, indústria e serviços. Precisamos estar muito bem preparados para a volta à normalidade. 

Já estamos muito defasados em relação a tantas outras economias. É o momento de fazermos esforços,trabalhar para galgar posições e ingressar com importante vantagem competitiva numa nova ordem mundial. Apesar da crise econômica que abala todos os setores da economia da maioria dos países do Planeta, não podemos esquecer da grave crise climática e energética que vem nos devastando cada vez mais. Cada empresa, por menor que seja, terá por obrigação se engajar no combate à poluição, problemas energéticos e de sustentabilidade. E, para isso, deverá contar com Conselheiros com uma preparação que enterra de vez a antiga visão de que um Conselho se reúne sómente uma vez por mês para dar suas sugestões. O aprendizado contínuo será mandatório para todos, sem excessão.

 
 
 

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